Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Physis (Rio J.) ; 29(3): e290315, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1056939

ABSTRACT

Resumo Este estudo apresenta os organismos comunitários em saúde mental (OCSM) do Quebec, Canadá. Especificamente, traça reflexões considerando sua origem, inserção no sistema público de saúde, princípios, características e formatos. Os OCSM são serviços autônomos, originados na comunidade, que oferecem atividades sem fins lucrativos no setor da saúde e assistência social. Realizou-se estudo descritivo, de abordagem qualitativa, com revisão não sistemática da literatura. Os resultados apontaram o surgimento dos OCSM no contexto de desospitalização de pacientes, mas com déficit de recursos substitutivos ao hospital psiquiátrico. Apontaram também sua consolidação como alternativa à psiquiatria tradicional, reconhecimento e financiamento parcial, pelo governo, como parte da assistência à saúde mental. Constatou-se que os OCSM compartilham certos princípios, mas concretizam-se em vários formatos, destacando-se por estimular a defesa dos direitos e a convivência em comunidade de pessoas em sofrimento psíquico. Contudo, observaram-se limitações quanto ao alcance e à interação entre OCSM e estabelecimentos públicos, e questiona-se o papel do Estado frente a tais organismos. Conclui-se apontando aproximações e distanciamentos entre características da assistência em saúde mental promovida pelos OCSM no Quebec e pelo Brasil; e indica-se a continuidade das discussões, visando à sedimentação de políticas e práticas em saúde mental, que garantam o cuidado na comunidade.


Abstract This study presents the Mental Health Community Organizations (MHCO) from Quebec (Canada). The authors draw up reflections considering its origin, insertion into the public health system, principles, characteristics and formats. The MHCO are autonomous, community-based services that provide nonprofit activities in health and social service fields. A descriptive, qualitative study based on a non-systematic review of the literature was done. The results point to the emergence of the MHCO in a context of dehospitalization of patients, but without enough resources replacing the psychiatric hospital. They were consolidated as an alternative to traditional psychiatry, recognized by the government as part of mental health care, and partially financed by the State. The MHCO share some principles, but they materialize in several formats. They stand out for encouraging the defense of rights, and socially reintegrating people in psychological distress. However, there are limitations considering their reach and interaction with public establishments, and the role of the State over these institutions is questioned. We conclude by pointing out similarities and differences between mental health assistance promoted by the MHCO from Quebec and by Brazil. It is necessary to continue dialoguing, aiming to establish policies and practices in mental health that guarantee community-based care.


Subject(s)
Humans , Review Literature as Topic , Mental Health , Community Mental Health Centers , Community Participation , Community Networks , Mental Health Assistance , Quebec , Stress, Psychological , Brazil , Health Policy
2.
São Paulo; s.n; 2018. 146 p
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1396441

ABSTRACT

O objeto desta pesquisa é o cuidado em saúde mental e a produção de subjetividade a partir da utilização da música como dispositivo. O objetivo foi cartografar a presença da música no contexto de cuidados em saúde mental em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O campo de produção de dados foi o Caps Perdizes e os sujeitos foram os participantes do grupo Música-Laboratório, que acontece nesse serviço. O cuidado é entendido como real e significativo quando o sujeito é o foco, e não a doença. Ressalta-se a importância em ressignificar conceitos e entendimentos acerca da loucura, do louco, da doença e do cuidado, a partir dos pressupostos da Reforma Psiquiátrica e a consequente transição de paradigmas de cuidado do biomédico para o psicossocial. O cuidado em saúde mental pede ferramentas e dispositivos que produzam deslocamento no sentido da criação de territórios existenciais de vida e trocas. A música apresenta-se como possibilidade de atuar nesse sentido. Nota-se a música como elemento presente no contexto da saúde mental. Questiona-se acerca de sua potência como produtora de cuidado e subjetividade, e de permear e facilitar esses processos. As discussões e a sustentação teórica desta pesquisa partem do referencial teórico da Esquizoanálise. Metodologicamente, esta pesquisa foi desenvolvida a partir da cartografia. A cartografia pressupõe a construção de mapas decorrentes da imersão do pesquisador na realidade estudada, do contato direto com o objeto, em conjunto com os sujeitos. Optou-se pelos dispositivos de observação-participante com diário de campo e entrevistas semiabertas para a produção dos dados. A observaçãoparticipante deu-se pela inserção da pesquisadora no grupo Música-Laboratório. O diário de campo configurou-se como dispositivo de suporte à observaçãoparticipante. Nele, foram registradas sensações, inspirações e pistas sobre o cuidado e a subjetividade que ocorreram à pesquisadora. As entrevistas foram realizadas com seis membros do grupo que aceitaram participar, e proporcionaram o acesso a outros planos da experiência; provocaram o deslocamento de sentidos e a produção de conhecimento novo. A partir dos dados produzidos, foram construídos sete mapas: imersão, ensaio, arranjos possíveis, lá fora é sério!, linhas de musicalidade, música na composição de linhas de fuga e sonoridades e dissonâncias. Os resultados desta pesquisa apontam para a música como potente dispositivo para produção de cuidado e subjetividade, através da produção de afeto, aumento da potência, da possibilidade de produção do novo e da geração de linhas de fuga. Além disso, aposta-se na música como ferramenta para o estabelecimento de um diálogo permanente entre o campo da saúde mental e a sociedade.


The object of this research is the mental health care and the production of subjectivity through the use of music as a device. The objective was to map the presence of music in the context of mental health care in a Psychosocial Attention Center (Caps), in Sao Paulo, Brazil. The field of data production was Caps Perdizes. The subjects were the participants of the Music-Laboratory group, which happens in this service. Care is understood as being real and meaningful when its focus is the subject, not the disease. It is important to re-signify concepts and understandings about madness, insanity, disease and care, based on the presuppositions of the Psychiatric Reform and the consequent transition from care paradigms, from biomedical to psychosocial. Mental health care calls for tools and devices that produce displacement, in the sense of the creation of existential territories of life and exchanges. Music presents itself as a possibility to act in this direction. Music is seen as an element present in the context of mental health. The question is asked whether its power is as a producer of care and subjectivity, or as permeating and facilitating these processes. The discussions and theoretical support of this research depart from the theoretical framework of Schizoanalysis. Methodologically, this research was developed as a cartography. The cartography presupposes the construction of "maps", from the immersion of the researcher in the studied reality, from the direct contact with the object, together with the subjects. For data production, we chose the observation-participation strategy, with field diary, and semi-opened interviews. The observation-participation was due to the insertion of the researcher in the group Music-Laboratory. The field diary was configured as a support device. In it, were registered the sensations, inspirations and clues about care and subjectivity, which occurred to the researcher. The interviews were conducted with six members of the group, who agreed to participate. They provided access to other planes of the experiences, causing the displacement of senses and the production of new knowledge. From the data produced, seven maps were constructed: "immersion", "rehearsal", "possible arrangements", "out there it is serious!, "musicality lines, music producing escaping lines and "sonorities and dissonances". The results of this research point out to music as a powerful device for the production of care and subjectivity, through the production of affection, increase of power, possibility of production of the new and generation of escape lines. In addition, music is used as a tool to establish a permanent dialogue between the field of mental health and society.


Subject(s)
Mental Health , Nursing , Music , Personal Satisfaction , Geographic Mapping
3.
Ribeirão Preto; s.n; 2018. 146 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1435426

ABSTRACT

O objeto desta pesquisa é o cuidado em saúde mental e a produção de subjetividade a partir da utilização da música como dispositivo. O objetivo foi cartografar a presença da música no contexto de cuidados em saúde mental em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps). O campo de produção de dados foi o Caps Perdizes e os sujeitos foram os participantes do grupo Música-Laboratório, que acontece nesse serviço. O cuidado é entendido como real e significativo quando o sujeito é o foco, e não a doença. Ressalta-se a importância em ressignificar conceitos e entendimentos acerca da loucura, do louco, da doença e do cuidado, a partir dos pressupostos da Reforma Psiquiátrica e a consequente transição de paradigmas de cuidado do biomédico para o psicossocial. O cuidado em saúde mental pede ferramentas e dispositivos que produzam deslocamento no sentido da criação de territórios existenciais de vida e trocas. A música apresenta-se como possibilidade de atuar nesse sentido. Nota-se a música como elemento presente no contexto da saúde mental. Questiona-se acerca de sua potência como produtora de cuidado e subjetividade, e de permear e facilitar esses processos. As discussões e a sustentação teórica desta pesquisa partem do referencial teórico da Esquizoanálise. Metodologicamente, esta pesquisa foi desenvolvida a partir da cartografia. A cartografia pressupõe a construção de mapas decorrentes da imersão do pesquisador na realidade estudada, do contato direto com o objeto, em conjunto com os sujeitos. Optou-se pelos dispositivos de observação-participante com diário de campo e entrevistas semiabertas para a produção dos dados. A observaçãoparticipante deu-se pela inserção da pesquisadora no grupo Música-Laboratório. O diário de campo configurou-se como dispositivo de suporte à observaçãoparticipante. Nele, foram registradas sensações, inspirações e pistas sobre o cuidado e a subjetividade que ocorreram à pesquisadora. As entrevistas foram realizadas com seis membros do grupo que aceitaram participar, e proporcionaram o acesso a outros planos da experiência; provocaram o deslocamento de sentidos e a produção de conhecimento novo. A partir dos dados produzidos, foram construídos sete mapas: imersão, ensaio, arranjos possíveis, lá fora é sério!, linhas de musicalidade, música na composição de linhas de fuga e sonoridades e dissonâncias. Os resultados desta pesquisa apontam para a música como potente dispositivo para produção de cuidado e subjetividade, através da produção de afeto, aumento da potência, da possibilidade de produção do novo e da geração de linhas de fuga. Além disso, aposta-se na música como ferramenta para o estabelecimento de um diálogo permanente entre o campo da saúde mental e a sociedade.


The object of this research is the mental health care and the production of subjectivity through the use of music as a device. The objective was to map the presence of music in the context of mental health care in a Psychosocial Attention Center (Caps), in Sao Paulo, Brazil. The field of data production was Caps Perdizes. The subjects were the participants of the Music-Laboratory group, which happens in this service. Care is understood as being real and meaningful when its focus is the subject, not the disease. It is important to re-signify concepts and understandings about madness, insanity, disease and care, based on the presuppositions of the Psychiatric Reform and the consequent transition from care paradigms, from biomedical to psychosocial. Mental health care calls for tools and devices that produce displacement, in the sense of the creation of existential territories of life and exchanges. Music presents itself as a possibility to act in this direction. Music is seen as an element present in the context of mental health. The question is asked whether its power is as a producer of care and subjectivity, or as permeating and facilitating these processes. The discussions and theoretical support of this research depart from the theoretical framework of Schizoanalysis. Methodologically, this research was developed as a cartography. The cartography presupposes the construction of "maps", from the immersion of the researcher in the studied reality, from the direct contact with the object, together with the subjects. For data production, we chose the observation-participation strategy, with field diary, and semi-opened interviews. The observation-participation was due to the insertion of the researcher in the group Music-Laboratory. The field diary was configured as a support device. In it, were registered the sensations, inspirations and clues about care and subjectivity, which occurred to the researcher. The interviews were conducted with six members of the group, who agreed to participate. They provided access to other planes of the experiences, causing the displacement of senses and the production of new knowledge. From the data produced, seven maps were constructed: "immersion", "rehearsal", "possible arrangements", "out there it is serious!, "musicality lines, music producing escaping lines and "sonorities and dissonances". The results of this research point out to music as a powerful device for the production of care and subjectivity, through the production of affection, increase of power, possibility of production of the new and generation of escape lines. In addition, music is used as a tool to establish a permanent dialogue between the field of mental health and society.


Subject(s)
Power, Psychological , Mental Health , Psychiatric Rehabilitation , Music , Music Therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL